O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mandou rever o sigilo imposto a centenas de documentos da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Empresa Paulista de Trens Metropolitanos (EMTU) classificados em 2014 como "ultrassecretos". Com essa chancela, pela Lei de Acesso à Informação, eles só poderiam tornar-se públicos em 25 anos, conforme revelou na terça-feira (6/10) o jornal Folha de S. Paulo.
A secretaria enviou nota em que diz que, por determinação do governador, "vai revisar todos os procedimentos relativos à classificação de documentos". Mas não deu prazo para concluir a revisão.
Em nota enviada à Folha de S. Paulo, a gestão alegou que a classificação de "ultrassecreto" tem a intenção de impedir que os dados fossem utilizados por pessoas "mal-intencionadas ou inabilitadas".