O prefeito disse que os estudos jurídicos e técnicos já estão prontos e que a gestão também tem mantido diálogo com os taxistas.
Conforme adiantado pelo jornal O Estado de S. Paulo, a ideia é criar uma nova categoria na regulamentação municipal para autorizar o serviço de táxi exclusivo por aplicativo, que vai conectar o usuário ao motorista.
A proposta é de que os motoristas "virtuais" paguem uma taxa ao Município, assim como os taxistas convencionais, e sigam normas determinadas pela Prefeitura. A medida valerá para o Uber e outros aplicativos de transporte pago de passageiros.
No dia 9 de setembro, a Câmara Municipal aprovou projeto que proíbe o Uber em São Paulo. No último instante da votação, Haddad apresentou uma emenda com brecha para a regulamentação. O prazo de sanção ou veto do prefeito se encerra nesta quinta-feira.
Uber
No e-mail enviado a Haddad, a companhia norte-americana argumenta que o serviço traz "melhoria de vida" a milhões de pessoas, além de potencial para gerar até 30 mil oportunidades de fonte de renda no País em um ano. A Prefeitura disse que não comentaria a carta e que a decisão sobre o projeto sairá em breve.
A empresa afirmou ainda, no texto, que não faz sentido encaixar o serviço na Lei de Táxi, de 1969, "afinal, o app surgiu mais de 40 anos depois dessa data". A carta endereçada ao prefeito também foi publicada na edição impressa de jornais de grande circulação deste domingo.