De acordo com o relato da jornalista, a polícia passou próximo ao local no momento e os taxistas foram embora. "Ingenuamente e muito nervosa, eu só fiz um pedido aos policiais militares que ali chegaram: por favor, nos ajudem a sair daqui com segurança. Os militares nem sequer pararam o carro, desceram ou registraram o ocorrido", escreveu.
Em uma das postagens de Marcel, um taxista respondeu de maneira agressiva. No texto, o homem critica o transporte que ele chama de clandestino e ameaça: "isso é apenas o começo". O Uber enviou a Marcel um pedido de desculpas. "Estamos certos de que a voz de milhares de cidadãos será ouvida. Por enquanto, continuamos a trabalhar duramente e com muito entusiasmo para melhorar nosso atendimento cada vez mais", diz o comunicado.
Neste domingo, por telefone, o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários (Sincavir), Ricardo Faeda, disse à reportagem que assim que se inteirasse do caso se pronunciaria por meio de nota. O posicionamento deve ser divulgado na segunda-feira.
A assessoria do Uber classificou como "inaceitável o uso de violência para tolher o direito de escolha do cidadão". A empresa ainda "reafirma que oferece por meio de seus parceiros uma nova modalidade de transporte urbano que complementa a rede pública de transporte. Acreditamos que ideias são à prova de violência e que o cidadão precisa ter garantido seu direito de escolha no Brasil".