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Racismo tem a internet como um feroz aliado na propagação do preconceito

O mundo virtual que permite o anonimato fez das redes sociais e da web, de forma geral, um ambiente fértil para ofensas. Casos como o da jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, apresentadora da previsão do tempo no Jornal Nacional, que foi alvo de xingamentos no Facebook, se repetem aos montes. Somente no ano passado, a organização não governamental (ONG) Safernet recebeu 86,5 mil denúncias no Brasil, de 17,3 mil páginas com conteúdo racista. Desse total, 11 mil (64,1%) estavam no Facebook.

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A enorme quantidade de registros coloca o racismo na segunda posição entre os crimes de direitos humanos na internet. A infração só perde para a pornografia infantil. Exemplo dessa nefasta dinâmica nas redes sociais é o caso da jornalista Cristiane Damasceno, 25 anos. Após publicar uma foto, ela foi alvo de ataques nas redes sociais, com frases como ;quem deixou essa macaca fugir do zoológico?;.

Mesmo após o caso de Maju, Cristiane voltou a ser alvo de ofensas nas redes sociais. À época da primeira agressão, há dois meses, quando foi registrar o caso na delegacia, ela foi instruída a denunciar o episódio como injúria racial. ;O delegado disse que, se eu denunciasse como racismo, seria alterado posteriormente.;

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