Jornal Correio Braziliense

Brasil

Quase 107 mil pessoas vivem com Aids em São Paulo, mostra estudo

Entre os adolescentes infectados, que correspondem a 2.717 pessoas, 81% adquiriram o vírus de suas mães no momento do nascimento, por transmissão vertical

Desde o início da epidemia de Aids, na década de 80, até o primeiro dia do ano de 2013, o estado de São Paulo registrou 226.703 casos de pessoas infectadas. Desse total, 106.817 ainda estavam vivas em janeiro de 2013, o que correspondia a cerca de 2,5 pessoas a cada grupo de mil. Isso é o que revelou o estudo A vida com a Aids no Estado de São Paulo: Informação e Desafios para a Política Pública de Saúde, divulgado nessa quarta-feira (6) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Programa Estadual Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, da Secretaria de Estado da Saúde.



Entre os adolescentes infectados, que correspondem a 2.717 pessoas, 81% adquiriram o vírus de suas mães no momento do nascimento, por transmissão vertical. ;Esse número sensibilizou muito a gente;, destaou Bernardete.

De acordo com a coordenadora, esses números demonstram que ;toda atenção é pouca; em relação à Aids, pois se trata de uma doença infecciosa. ;A gente pode aumentar o número de casos. As campanhas de prevenção tem que continuar acontecendo e, com esse novo cenário, é preciso campanhas dirigidas a cada fase: para crianças, jovens, adultos e idosos. E continuar fazendo a testagem sorológica: quanto mais cedo se detecta que a pessoa é HIV positivo e começa a tratá-la, maior a chance dela não manifestar a Aids e viver muito mais tempo.;