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;Peraí que eu vou contar até dez para não arrancar a senhora daí;. A fala é de um policial militar, minutos antes de puxar uma mulher pelo braço e jogá-la no chão de uma agência bancária. A confusão é mostrada em um vídeo publicado no Youtube, em 2 de maio. O desentendimento começou porque a mulher, identificada como Cláudia Vieira Moss, teria sido impedida de entrar na agência e não queria sair da porta giratória.
O soldado Aquino, como se identifica no vídeo, foi chamado por Moss para garantir-lhe o direito de entrar na agência do Banco do Brasil, na Vila Olímpia. A mulher, que tem algo semelhante a um pino de metal no braçoo, foi impedida de entrar na agência pelo gerente, segundo informações da Radio Família, mesmo após mostrar a bolsa algumas vezes e explicar sua situação. Não há nenhuma lei que obrigue o portador de pinos ou placas cirúrgicas a andar com documentos que comprovem sua condição.
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;Eu estou lhe dando uma ordem;, gritou o policial pouco depois da agressão. Um outro policial, percebendo que o colega estava alterado, ainda tentou acalmá-lo, mas não funcionou. Alguns clientes no local ainda se manifestaram contra a ação do policial e tentaram defendê-la.
Apesar do vídeo viralizar apenas agora, o caso é de agosto do ano passado, segundo a Polícia Militar de São Paulo e o Banco do Brasil. Em nota, a Secretaria de Segurança do estado afirmou que a conduta do policial é ;inadmissível; e que ele foi exonerado em outubro. Já a assessoria do banco se limitou a dizer que o caso ;foi objeto de apuração das autoridades policiais;.