O Correio teve acesso a gravações em que um funcionário da terceirzada admite negligência na formação dos trabalhadores. ;Funciona desse jeito, na precariedade;, afirma. Depois de cancelar um treinamento porque o retroprojetor não funcionava e não havia sala disponível, outro funcionário se desculpa. ;Não deveria ter sido assim (...) Vou encaminhar posteriormente para o pessoal do DH (departamento de desenvolvimento humano), que é quem cuida da obrigação dos treinamentos, se será possível marcar com todos que estão aqui um treinamento de fato;, afirma. A promessa, feita em março a recém-contratados, não foi cumprida.
Uma funcionária admitida há seis meses conta que não teve qualquer instrução durante as duas primeiras semanas. ;Ficava lendo o site. Era a base que eu tinha para atender. Tinham termos lá que eu nem sabia o que significavam. Não sabia o que era aditamento (renovação do Fies) nem DRM (Documento de Regularidade de Matrícula, um dos principais para realizar a inscrição);, conta. ;Tem gente que não sabia até quando iam as inscrições e dizia que era até julho;, conta outra funcionária, contratada há dois meses. Os atendentes assinaram um termo no qual concordam em serem responsabilizados por meio de descontos no salário por qualquer informação errada passada aos estudantes que acarretasse prejuízo.
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