Parte do grupo de sem-teto que participou das ocupações do terreno da Cedae, em março, e da antiga sede do Flamengo, no início deste mês, está ocupando desde a noite de sexta-feira (24), um prédio de três andares, no centro da cidade. Esse é o sexto endereço do grupo em menos de um mês, já que nesse período, eles também ocuparam por algumas horas um prédio na zona portuária e tiveram que dormir por vários dias em duas praças.
Na última semana, a prefeitura, o governo do estado e a Defensoria Pública fizeram um cadastramento das pessoas que participaram da ocupação da antiga sede do Flamengo, para traçar um perfil dessas famílias e incluí-las em programas governamentais.
Na ocasião, o defensor público-geral do Estado, André Luiz Machado de Castro, disse que o órgão iria buscar uma solução para as famílias. "A defensoria está organizando e vai pleitear por moradia, inclusive judicialmente. Essa é uma solução que pode não ser imediata, mas estamos lutando por isso", disse na quarta-feria (22).