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Polícia do Rio investiga morte de advogado por soldados da Aeronáutica

A perícia no local do crime já foi realizada e os envolvidos foram interrogados

A Delegacia de Homicídios (DH) da capital fluminense está investigando as circunstâncias da morte do advogado Paulo Roberto Tavares de Lemos, na Barra da Tijuca, na última terça-feira (14/4), por militares da Aeronáutica que retornavam da Feira Internacional de Defesa e Segurança (LAAD), no Riocentro, zona oeste da cidade.

Segundo informou hoje (16/4) a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), foi realizada perícia no local e os militares da Aeronáutica ouvidos na delegacia especializada. Agentes da polícia realizam diligências nas ruas em buscas de imagens de câmeras de segurança. Testemunhas estão sendo ouvidas, acrescentou a assessoria da PCERJ. Completou que somente após ouvir as versões apresentadas pelas testemunhas elas serão apuradas para identificar, de fato, o que ocasionou a morte do advogado.

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A assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira confirmou que as investigações estão sob a responsabilidade da autoridade policial competente na cidade e que a Aeronáutica está fornecendo todas os esclarecimentos pertinentes. Informou que nove soldados da Aeronáutica estavam a serviço quando se depararam com o advogado na Barra da Tijuca, mas não soube precisar quantos se envolveram no caso.

Em nota oficial divulgada às 18h03 do próprio dia 14, o Comando da Aeronáutica comunicou que ;por volta das 17h, durante o deslocamento de um grupo de militares a serviço da instituição, no bairro da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, houve um confronto envolvendo militares do Batalhão de Infantaria e um homem, que acabou sendo baleado no local;. A nota acrescenta que o Comando da Aeronáutica ;colabora para elucidação do episódio;.

Versões divulgadas na imprensa relatam que o advogado estaria ameaçando motoristas e pedestres com uma faca quando recebeu voz de prisão dos militares e que, ao resistir, teria sido baleado, vindo a morrer no local. Há suspeita também, não confirmada até o momento, de que nas narinas e no carro do advogado teria sido encontrado um pó branco que, supostamente, seria cocaína. (Alana Gandra)