A Polícia Militar (PM) deu início nas primeiras horas de hoje (1;) ao processo de transição e substituição das tropas do Exército que ocupam o Conjunto de Favelas da Maré, na zona norte da capital fluminense, por policiais militares que vão atuar nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) na região. Duas das 16 comunidades estão sendo ocupadas neste primeiro momento pela PM: a Praia de Ramos e Roquette Pinto. Para os moradores a rotina foi normal e não houve nenhum tipo de confronto, apreensões ou prisões.
Mais de 200 policiais atuam junto a Força de Pacificação no patrulhamento e no atendimento a ocorrências no complexo da Maré, desde novembro do ano passado. O coronel garantiu que não há prejuízo para outras áreas com UPP, pois os policiais que vão atuar na Maré passaram por um estágio nos batalhões e por um treinamento de capacitação específico. As bases não serão mais de contêineres, agora serão estruturas físicas que, segundo o coronel, estão sendo substituídas porque demonstraram que os policiais ficam mais expostos em situação de maior vulnerabilidade.
De acordo com Caldas, há pelo menos duas bases definitivas para os policiais que vão trabalhar nas UPPs da Maré, uma no Parque União e um destacamento na Roquette Pinto, mas ele não descartou a hipótese de utilizar o 22; Batalhão da PM como base, caso a polícia não encontre estruturas físicas nas outras regiões e garantiu que a UPP só será inaugurada quando as bases definitivas de estrutura física estiverem prontas.