Já imaginou diminuir o consumo de água pela metade ou mais e ainda reaproveitar tudo para novos usos, espantando o fantasma do desabastecimento? Pois saiba que isso já é realidade e custa barato. Chega-se lá com a adoção de novos hábitos e com o uso de tecnologias simples e replicáveis em grande escala. O milagre já é operado em comunidades ao redor do mundo, conhecidas como ecovilas ; lugares onde os conceitos de sustentabilidade são levados muito a sério.
[VIDEO1]
Numa ecovila em Pirenópolis (GO), a 120km de Brasília, os moradores estimam gastar cerca de 40 litros de água por dia. É menos do que um terço do gasto médio do brasileiro, que chega a 150 litros. E pouco mais de 20% do que usa um brasiliense ; que consome 184 litros em 24 horas. No Lago Sul, esse número é multiplicado por até quatro nos meses de seca. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, em condições normais, gastam-se 180 litros em média.
[FOTO413537]
A ecovila, a 2km do centro da cidade, fica no Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (Ipec). ;Isso aqui é um laboratório a céu aberto;, resume o fotógrafo Hugo Álvares Ruax, que vive lá com a mulher, a jornalista Manuella Melo Franco, e os filhos, Tomé, de 3 anos, e Nina, de 1.
[FOTO413542]
As ecovilas são reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das melhores práticas para o desenvolvimento sustentável. O conceito de Permacultura foi criado pelos australianos Bill Mollison e David Holmgren e também desenvolve a sustentabilidade nas diversas áreas do conhecimento.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.