Ana Luísa Martins escreveu em sua timeline duras críticas ao produto. "Venho aqui principalmente questionar a empresa Jandaia, perguntar quem se responsabiliza por tal conteúdo asqueroso. O mínimo que a empresa poderia fazer é retirar os cadernos de circulação, como uma maneira de desculpar-se por tal erro, pelo incentivo ao preconceito e pela falta de respeito com todos os anos de luta e conquistas de todas as mulheres", desabafou a internauta. Ela teria encontrado o caderno nas prateleiras de uma unidade das Lojas Americanas do Rio de Janeiro. Ironicamente, a descoberta foi no Dia Internacional da Mulher.
A reportagem entrou em contato com a empresa Jandaia. "Nossa intenção foi fazer uma alusão aos que tiram rachas na ruas, uma crítica a favor da mulher e da igualdade dos gêneros. Apesar da boa intenção, na época achamos prudente tirar a linha de circulação e recolher o material, além de adotar um tom mais ameno para a linha Placas, que é destinada ao público jovem masculino", explicou o gerente de marketing Fabrício Pardo, que ainda reconheceu o mau gosto dos demais adesivos. Segundo ele, o estabelecimento que vender o caderno estará sujeito a pagar uma multa.