Jornal Correio Braziliense

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Crescem doações de órgãos no país, mas número ainda está fora da meta

Em 2014, a taxa de doações cresceu 7,6% em relação ao ano anterior, para um total de 14,2 doadores para cada milhão de pessoas

A fila de cerca de 30 mil pessoas que esperam algum órgão no Brasil está andando mais rápida, mas não no ritmo em que desejam as instituições responsáveis pela saúde no país. De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em 2014, a taxa de doações cresceu 7,6% em relação ao ano anterior, para um total de 14,2 doadores para cada milhão de pessoas. No entanto, a meta era atingir um total de 15 doadores por milhão ainda no ano passado, seguindo cronograma que tinha como objetivo chegar a 20 doadores por milhão até 2017, cenário que só deve ser alcançado em 2018 ;com grande esforço;, de acordo com a associação.

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O índice de doadores no Brasil vem aumentando progressivamente desde 2007, quando apenas 6,3 doações eram efetivadas para cada milhão de pessoas ; menos da metade da taxa atual de 14,2. O progresso é grande, superando inclusive nações como Alemanha (10,9), Israel (9,5) e Coreia do Sul (8,4), segundo levantamento realizado em 2013. A diferença para os líderes do ranking, no entanto, ainda é grande. Nações como Croácia e Espanha atingem taxas de 35 doações efetivas para cada milhão de habitantes.

A prioridade para que a taxa cresça de forma mais acelerada, segundo o presidente da ABTO, Lúcio Pacheco, é melhorar o atendimento nos Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). ;Muitas vezes, não há leitos nem para pacientes que estão vivos, então perdemos potenciais doadores que não têm o tratamento devido de seus órgãos;, explica Pacheco.

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