A banda Fundo de Quintal sobe ao palco no Marco Zero a partir das 21h. O grupo de samba formado no Brasil no final da década de 1970, surgiu, na verdade, a partir do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, da cidade do Rio de Janeiro. Composto principalmente por sambistas da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, o Fundo de Quintal se caracterizou por usar instrumentos - até então pouco comuns em rodas de samba - como o banjo, o tantã, o repique de mão.
Mas não para por ai. Depois sobe ao palco, por volta de 1h, o também sambista Jorge Aragão, que além de romântico e espirituoso é dono de um talento incomum. Ele já teve sucessos gravados por intérpretes de samba como Beth Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho e Martinho da Vila.
E para encerrar a noite da segunda-feira de Carnaval no Marco Zero, o grupo Monobloco, que tem como uma de suas características a batida do samba, também inclui um repertório eclético que vai desde as marchinhas tradicionais de João Roberto Kelly ao samba de Cartola e Clara Nunes. Mas passa também pelo xote de Alceu Valença e até o forro de Luiz Gonzaga. Uma noite eclética, que terá como pano de fundo o samba na terra do frevo.