Moradores do Rio de Janeiro estão recebendo uma cartilha com orientações sobre como se comportar em situações de perigo, como tiroteios ou balas perdidas, que atingiram pelo menos quatro moradores da cidade desde o último sábado (17/1). O informativo foi desenvolvido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que atua em situações de guerra no mundo todo.
Segundo a filial da Cruz Vermelha no Rio, o trabalho vem sendo realizado em quatro comunidades que possuem um alto índice de violência: Maré, Parada de Lucas, e Vigário Geral, No Subúrbio do Rio, além de Vila Vintém, na Zona Oeste da cidade. São cerca de 50 voluntários por grupo. O material, segundo a Cruz Vermelha, é neutro e com a missão exclusivamente humanitária, para proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados ou outras situações de violência.
No texto, eles pedem que os moradores identifiquem as ruas mais seguras. ;Ruas desertas ou escuras são mais perigosas. Por isso, ande por locais mais movimentados e conheça caminhos alternativos para o caso de algum imprevisto, isso pode te salvar do sufoco;. Outras medidas incluem o reconhecimento de locais que possam servir de abrigo em caso de emergência, que a pessoa aprenda a reconhecer os sinais de perigo, como fogos de artifício, lojas fechadas ou ruas vazias.
Na iminência de um tiroteio, a cartilha orienta que os moradores procurem abrigos em prédios ou casas mais próximas. ;Fique longe das janelas. Se elas foram atingidas por uma bala perdida, o vidro quebrado pode te ferir ou até matar. Procure um local que tenha, pelo menos, duas paredes de tijolos separando você e o local de onde vem o som de tiros;. Caso não haja local ou tempo hábil para fugir, a orientação é que a pessoa se jogue no chão. ;Tentar correr para casa durante um tiroteio, é pior. Fique esperto em casos de tiros disparados para o ar! Afinal, tudo que sobe, desce!”.