Jornal Correio Braziliense

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Polícia mexicana acredita que morte de empresário brasileiro foi acidental

Jovem morreu após cair de um prédio residencial. Família não acredita no envolvimento da máfia mexicana na tragédia

As circunstâncias da morte do empresário brasileiro Dealberto Jorge Silva, 35 anos, ainda são desconhecidas. No entanto, a polícia do México, que apura o caso, afirma que a queda da vítima, do terceiro andar de um prédio residencial em Riviera Maya, tenha sido acidental. O fato ocorreu no sábado (10/1) em Playa del Carmen, a 70km de Cancun, próximo ao hotel em que ele estava hospedado. O corpo do homem, encontrado no domingo (11/1), ainda não foi liberado. As informações são do Bom Dia Brasil.

A família dele disse não acreditar no envolvimento da máfia mexicana na tragédia. No entanto, a hipótese de participação de criminosos ainda não foi descartada, assim como morte acidental ou suicídio. Em entrevista à emissora RBS, familiares disseram que mantêm contato com a polícia mexicana. ;Nem a polícia nem os amigos têm qualquer indício para acreditar no envolvimento da máfia mexicana;, afirmou Juliano Girolla, primo de Dealberto. Segundo ele, a versão surgiu devido a uma ;triste coincidência de fatos;, uma vez que o empresário teria supostamente se envolvido com uma russa que namoraria um traficante local.



Testemunhas disseram que viram o brasileiro apoiado em uma grade da escada que liga o segundo ao terceiro andar do prédio. Minutos depois, o corpo foi encontrado abaixo, em uma escada. Um morador contou que acordou com o barulho de alguém pulando no telhado. Pouco depois viu Dealberto. Segundo ele, sozinho. Não havia nenhuma festa no prédio.

A polícia mexicana afirma que já ouviu testemunhas. O laudo oficial indica que as causas da morte foram traumatismo crânio-encefálico e da coluna vertebral. Segundo o Ministério Público do México, não havia sinais de violência no corpo do brasileiro. Os exames vão revelar se Dealberto havia consumido álcool ou drogas. Um amigo dos irmãos, que também esteve no México, chegou a afirmar que Dealberto saiu com uma russa que seria namorada de um traficante. Depois disso, ele teria sido perseguido e ameaçado de morte. O consulado brasileiro no México acompanha as investigações e a liberação do corpo de Dealberto.