O governo do Acre promoveu reunião hoje (8/1) com dirigentes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), da Defesa Civil do Estado e da capital, além de outros órgãos de governo para discutir formas de atuação em caso de enchente dos rios Acre e Madeira. O objetivo é construir uma força-tarefa para lidar com os desafios e danos ocasionados pelas cheias.
No encontro, a vice-governadora Nazaré Araújo destacou a necessidade de planejamento, entre as medidas preventivas, e falou da preocupação governamental, do ponto de vista econômico, quanto ao acolhimento de desabrigados e de reconstrução das cidades, em caso de enchentes. ;Todo o planejamento estratégico do governo visa a minimizar danos para que a população tenha todo o atendimento básico necessário; disse ela.
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Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Carlos Gondim, o planejamento em conjunto é de suma importância, pois ;o plano reúne diretrizes de todos os órgãos envolvidos com missões estratégicas [de combate] a situações de calamidade pública que o estado possa encontrar com as cheias. O planejamento é estratégico e o somatório das forças dará fluxo à dinâmica do trabalho que pretendemos realizar;.
Na última segunda-feira, o nível do Rio Madeira estava em 13,98 metros, considerado normal para o período. Em abril do ano passado, o nível do rio atingiu a cota máxima de 19,74 metros, causando enchente, a maior registrada na região desde 1997, causando prejuízos aos estados do Acre, Rondônia e Amazonas.
Para o meteorologista Luiz Alves, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), existe previsão de cheia para o Rio Madeira, mas nada comparado à cheia de 2014. ;O Rio Madeira está subindo dentro da normalidade, e ainda não entrou na faixa de alerta de níveis alarmantes. Para o Rio Acre também existe previsão de enchente, pois o prognóstico de chuvas está acima da média para todo o estado, mas não há indicativos de águas em proporções alarmantes; disse ele.