O sertanejo nasceu em Brasília e, aqui, conheceu o parceiro Rick. Cantaram juntos por oito anos em bares e casas noturnas do DF e região até serem descobertos por Zezé di Camargo e Luciano e gravar o primeiro CD. Depois disso, estouraram no Brasil. Em 2011, numa visita à Brasília para comemorar o aniversário, a família do cantor o internou numa clinica de reabilitação. Na época, a assessoria do sertanejo publicou comunicado informando que ele foi internado para ;tratamento antiestresse;. ;Renner tem síndrome do pânico, desde o acidente sofrido em 2001, e faz uso de medicamentos receitado pelo médico, só que, com o uso contínuo desse remédio, causou dependência (droga lícita);, diz trecho da nota publicada naquele ano.
Condenação
Em 2001 o sertanejo se envolveu e um acidente e matou duas pessoas em Santa Bárbara d;Oeste, no interior de São Paulo. Renner foi julgado em 2008 e condenado a pagar dois mil salários mínimos (R$ 1,4 milhão, valor que chega a R$ 3 milhões se considerar eventuais juros) porém, não repassou o valor total à família das vítimas. Ele teria feito apenas repasses da arrecadação com direitos autorais, uma vez que ele não possui nenhum bem em seu nome. Até agora foram pagos apenas R$ 100 mil, o que equivale a 3% do total de indenização. De acordo com a polícia, apesar de responder a este novo caso em liberdade, esta ocorrência pode agravar a situação do processo anterior.
O novo acidente causou indignação no irmão do rapaz que morreu com a namorada há 13 anos. Em entrevista, o engenheiro de telecomunicações Antônio Carlos Nunes Aceto, disse que o sertanejo é uma ;bomba-relógio no trânsito; e ;continua cometendo crimes;. Em cinco anos (período após o acidente) o músico somou 154 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por cometer infrações de trânsito. Com a quantidade de pontos somados, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o cantor perderia a permissão para dirigir pelo menos sete vezes.
O que diz a lei
Punição mais rigorosa
Em 20 de dezembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que torna mais rígidas as punições para condutores alcoolizados. A nova Lei Seca determina que, com outros meios, além do bafômetro, é possível provar a embriaguez do motorista ; por exemplo, com testes clínicos, depoimento do policial, testemunhos de terceiros, fotos e vídeos. A redação também prevê multa de R$ 1.915,30 para motorista flagrado sob efeito de álcool ou de outras drogas. Na lei anterior, o valor era de R$ 957,65. Caso o condutor reincida dentro de um ano, o valor da multa é duplicado e o infrator terá o direito de dirigir suspenso por 12 meses.