Muitos dos que entraram no projeto ainda pequenos, cresceram e têm profissão. É o caso de João Pedro Lima, que toca violino. Ele começou na orquestra aos 10 anos e hoje, aos 18, é professor adjunto, tem carteira assinada e por meio de um convênio, pôde estudar música na Alemanha. ;Ouvi falar do projeto por um primo e o meu primeiro pensamento foi não ir , mas mudei de ideia e hoje estou trabalhando como professor assistente em Ipojuca. Estou em Roma e este momento especial, de tocar para o papa Francisco, vou levar para toda a vida;, disse.
O maestro explicou que o projeto tem hoje três orquestras. A que vai tocar para o papa é formada por jovens e crianças que estudam música há pelo menos cinco anos. O mais jovem tem 11 anos.
Nilson Garcia Jr. disse que está difícil administrar a expectativa do grupo para o concerto de hoje. Para ele, esses meninos e jovens são artistas de verdade. ;Mesmo que daqui a dois anos eles resolvam fazer arquitetura, direito ou administração, sabemos que não desperdiçaram seu talento;, acrescentou.
Após a passagem pela Itália, os meninos do Coque se apresentam em Lisboa, para o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, no dia 4 de novembro.