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Mesmo com a Força Nacional, atos violentos aumentam em Santa Catarina

Ministro da Justiça volta a se reunir com o governador, mas mantém estratégia

Em pouco mais de duas semanas, o número de ataques criminosos contra ônibus, carros, bases policiais e instalações particulares em Santa Catarina chegou a 94, quatro a mais do que o registrado desde o início da noite da última segunda-feira. Em meio à onda de atentados, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se mais uma vez com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, para discutir as medidas de segurança para o estado. No encontro, ficou definido que não há necessidade de mudanças no plano contra as organizações criminosas. Para a polícia, a ordem para os ataques vem de detentos catarinenses transferidos para a penitenciária federal de segurança máxima em Mossoró (RN). Um agente prisional e outros dois suspeitos foram mortos por causa da série de atentados.

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Na avaliação de Cardozo, a presença da Força Nacional de Segurança, que chegou no último sábado ao estado, além de outras estratégias, é suficiente para coibir a onda de violência. ;Disse ao governador Colombo que, se forem necessários mais homens, mais efetivo, ou qualquer outro tipo de situação, o governo federal está absolutamente solidário ao povo de Santa Catarina;, afirmou. Apesar da presença de 33 homens da Força Nacional e do posicionamento do governo do estado de que os ataques estão arrefecendo, os atentados continuam.

[SAIBAMAIS]Segundo boletim atualizado na manhã de ontem, houve mais quatro ataques somente da noite de segunda-feira até a madrugada de ontem. Um deles aconteceu por volta da 00h30, contra um colégio estadual, em Navegantes (SC). Criminosos atearam fogo ao local. Horas antes, outra escola já havia sido incendiada. Houve 17 apreensões de materiais suspeitos. Desde 26 de setembro, quando os atentados que atingem 31 cidades catarinenses começaram, pelo menos 41 ônibus acabaram queimados. Criminosos também atearam fogo contra a casa de 23 policiais e 15 carros particulares de civis, entre outros registros. Cinco viaturas e 8 bases policiais foram alvos dos ataques.

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