Jornal Correio Braziliense

Brasil

Começa o trabalho de retirada das capivaras que vivem na Lagoa da Pampulha

Estão previstos dois processos de captura, um com gaiolas e outro com uso de tranquilizantes. Animais serão encaminhados para áreas de preservação monitoradas pelo Ibama



O vice-prefeito também ressaltou que as capivaras tem causado acidentes na região, e três voos do aeroporto da Pampulha já foram cancelados depois que animais invadiram a pista. Outro problema registrado são os casos de caça na orla da lagoa.

De acordo com os veterinários, mesmo depois da captura, os animais serão mantidos separados, pois tem o instinto de viver separados territorialmente e podem ser agressivos uns com os outros. Conforme Délio Malheiros, os roedores causam prejuízo de R$ 4 milhões ao município, porque destroem os jardins da Lagoa.

Os animais capturados serão encaminhados para áreas de preservação ambiental monitoradas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recurso Naturais (Ibama), em áreas afastadas da população.

Jacarés


A empresa que faz o trabalho de desassoreamento da Lagoa da Pampulha informou à prefeitura que 21 jacarés também vivem no local, mas que essa população já pode ter aumentado. No ano que vem, quando a limpeza atingirá uma nova etapa, serão feitas análises para saber se eles serão retirados.