Em linguagem simples, com o auxílio de diversas imagens e muita tecnologia, o Museu Itinerante do Coração ajuda a difundir medidas de prevenção a doenças cardiovasculares na capital federal. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Cardiologia e está à disposição do público até às 18h de hoje (29), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
No local, o público tem acesso a dicas de alimentação saudável e pode, por exemplo, montar pratos virtuais, escolhendo alimentos e verificando, posteriormente, se a escolha foi correta ou não. Também é possível conhecer, em tamanho natural, o menor coração e o maior coração de um vertebrado, o do beija-flor e o da baleia.
A dentista Soraya Moreti, 38 anos, levou as filhas Maria Fernanda e Maria Eduarda, de 5 anos e 3 anos, para conhecerem o museu. As meninas aprenderam, inclusive, a fazer massagem cardíaca. ;Recebi um folder da escola, achei interessante e resolvi trazê-las. A mais velha já havia feito uma visita ao Corpo de Bombeiros e gostou bastante;, comentou.
Apesar de muito novas, as filhas de Soraya são capazes de ajudar uma pessoa inconsciente e sem respiração até a chegada de equipes de emergência, conforme explicou a educadora física e enfermeira Déborah Kabani. Ela é responsável por transmitir a técnica da massagem cardíaca no museu. ;Se ninguém fizer nada, em cinco minutos o paciente tem danos cerebrais e, em dez minutos, a morte é quase certa;, afirmou.
Funcionária pública, Angélica Ponte, 53 anos, também decidiu levar o filho Luiz Guilherme, 8 anos, para conhecer o museu. ;Queria que ele aprendesse, mas a gente acaba aprendendo também;. Questionado sobre a atração preferida, Luiz Guilherme não exitou: ;Aprendi a montar um prato saudável. Gosto muito de comer fruta e verdura;.
Além de Brasília, o Museu Itinerante do Coração já passou por Curitiba, São Paulo e Salvador, sempre acompanhando o Congresso Brasileiro de Cardiologia. A ideia da entidade é que, futuramente, ele possa se tornar uma exposição fixa.