A 7; Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa reuniu cerca de mil pessoas na orla de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (21/9). Debaixo de chuva, os manifestantes, em sua maioria vestidos de branco, empunhavam cartazes contra a intolerância religiosa.
Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, a caminhada reuniu adeptos de todas as religiões praticadas no país pelo mesmo objetivo. ;O do respeito, da paz, da boa convivência. A caminhada sinaliza a cultura da paz;, comentou Ideli.
Para a ministra, o debate da diversidade religiosa deve ser garantido na rede escolar e defendida pelos comitês regionais. ;Além do Comitê Nacional de Diversidade Religiosa, que funciona desde o início do ano, é muito importante que todos os estados brasileiros tenham seus comitês, porque em muitas situações os casos envolvem a estrutura dos governos estaduais, e as denúncias precisam ser feitas às autoridades estaduais e, em algumas situações, às municipais;, comentou.
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De acordo com o membro do Conselho Espírita do Rio de Janeiro, Helio Ribeiro Loureiro, a adesão à causa não é suficiente, mas a caminhada ganhou grande visibilidade. ;A união de várias religiões favorece o respeito. Essa é uma manifestação pacífica em busca de uma coexistência religiosa no Brasil;, comentou ele. Loureiro lamentou que ainda existam casos de intolerância religiosa, como o de um menino que disse ser espírita e sofreu bullying na escola.
O babalorixá Ivanir dos Santos e interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, disse que o Brasil sempre foi intolerante com as religiões afro-brasileiras. ;Na época da escravidão, eram perseguidas, na República, [eram perseguidas] pelo Estado e pela polícia, e ultimamente por alguns setores neopetencostais;, comentou ele. ;Cristo pregou o amor, não o ódio. É uma contradição desses segmentos, pois no fundo isso não tem a ver com o divino, mas com preconceito, ambição, racismo e ignorância;, avaliou.
Ele disse ser vítima de duas ameaças de morte por suas crenças e sua luta, e citou exemplos de discriminação cometidos em escolas públicas, como a de um rapaz judeu que foi desrespeitado por se negar a rezar e de um menino que disse ter sido barrado na escola por usar colares de candomblé.
Segundo o presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, Jaime Salomão, a intolerância religiosa tem aumentado no mundo devido ao radicalismo de algumas religiões. ;Estamos vendo falta de tolerância dentro e fora do Brasil. Por isso temos que estar sempre unidos. Por meio do diálogo e da integração podemos avançar;, comentou.
Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, a caminhada reuniu adeptos de todas as religiões praticadas no país pelo mesmo objetivo. ;O do respeito, da paz, da boa convivência. A caminhada sinaliza a cultura da paz;, comentou Ideli.
Para a ministra, o debate da diversidade religiosa deve ser garantido na rede escolar e defendida pelos comitês regionais. ;Além do Comitê Nacional de Diversidade Religiosa, que funciona desde o início do ano, é muito importante que todos os estados brasileiros tenham seus comitês, porque em muitas situações os casos envolvem a estrutura dos governos estaduais, e as denúncias precisam ser feitas às autoridades estaduais e, em algumas situações, às municipais;, comentou.
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De acordo com o membro do Conselho Espírita do Rio de Janeiro, Helio Ribeiro Loureiro, a adesão à causa não é suficiente, mas a caminhada ganhou grande visibilidade. ;A união de várias religiões favorece o respeito. Essa é uma manifestação pacífica em busca de uma coexistência religiosa no Brasil;, comentou ele. Loureiro lamentou que ainda existam casos de intolerância religiosa, como o de um menino que disse ser espírita e sofreu bullying na escola.
O babalorixá Ivanir dos Santos e interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, disse que o Brasil sempre foi intolerante com as religiões afro-brasileiras. ;Na época da escravidão, eram perseguidas, na República, [eram perseguidas] pelo Estado e pela polícia, e ultimamente por alguns setores neopetencostais;, comentou ele. ;Cristo pregou o amor, não o ódio. É uma contradição desses segmentos, pois no fundo isso não tem a ver com o divino, mas com preconceito, ambição, racismo e ignorância;, avaliou.
Ele disse ser vítima de duas ameaças de morte por suas crenças e sua luta, e citou exemplos de discriminação cometidos em escolas públicas, como a de um rapaz judeu que foi desrespeitado por se negar a rezar e de um menino que disse ter sido barrado na escola por usar colares de candomblé.
Segundo o presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, Jaime Salomão, a intolerância religiosa tem aumentado no mundo devido ao radicalismo de algumas religiões. ;Estamos vendo falta de tolerância dentro e fora do Brasil. Por isso temos que estar sempre unidos. Por meio do diálogo e da integração podemos avançar;, comentou.