Começa amanhã (15) e vai até a próxima sexta-feira (19) a segunda campanha "Saúde do homem ; Diagnóstico, orientação e prevenção do HIV e sífilis", dirigida aos trabalhadores avulsos do Porto de Santos. Será no Posto de Escalação 3, na Avenida Mário Covas, esquina com o Canal 6, e deve alcançar pelo menos 20% dos 6 mil portuários avulsos.
A informação é do Orgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário do Porto Organizado de Santos (Ogmo), responsável pela iniciativa. Segundo a entidade, será a primeira vez que os testes por fluido oral serão aplicados em heterossexuais. Na primeira campanha foram atendidas 624 pessoas por meio da coleta de sangue.
O Ogmo explicou que o teste por fluido oral já existe na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), mas até agora tinha sido aplicado apenas em grupos de maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV, como os homossexuais, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, presidiários e pessoas em situação de rua.
No caso da prevenção do HIV, a ação consiste em coleta da saliva. A própria pessoa passa um grande cotonete na língua e gengivas e deposita-o em um recipiente. Já em relação à sífilis, é feito um furo na ponta do dedo, também chamada polpa digital.
;É muito importante essa iniciativa, e sermos os pioneiros no teste rápido de HIV para heterossexuais. O trabalho visa a conscientização e prevenção, buscando sempre a qualidade de vida para o trabalhador portuário;, explica Adelson Passos, gerente do Ogmo-Santos.
Para um resultado eficaz, os trabalhadores são orientados a seguir as seguintes recomendações: 30 minutos antes do exame não é permitido escovar os dentes, ingerir bebida alcoólica, fumar ou inalar substâncias químicas, nem praticar qualquer atividade oral. No caso das mulheres, é preciso estar sem batom.
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Paralelamente, será feita coleta de Bacilo de Koch para prevenir tuberculose, acompanhada de vacinação, prevenção e orientação sobre câncer bucal, dengue e zoonoses. Os resultados saem em 50 minutos. O atendimento ocorre em sala individual.
Os materiais para os testes foram fornecidos pelo setor público (estado e município), enquanto que a Ogmo cedeu a estrutura física, mão de obra e alimentação.