De acordo com a Polícia Civil, Harris seria envolvido com o tráfico de drogas e com a resistência ao processo de pacificação no Complexo do Alemão. Também ontem, a Justiça Estadual do Rio acolheu o pedido de prisão preventiva de Harris, pelo prazo de 30 dias. Ele responderá pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e homicídio. Identificado como um dos participantes do tiroteio, Harris foi reconhecido por policiais militares por ter arremessado um artefato explosivo contra uma viatura da PM, momentos antes do início do tiroteio que vitimou Uanderson. ;Ele foi reconhecido pelos agentes da viatura. Por causa de um defeito no cordão de detonação, o artefato não explodiu. Já identificamos os suspeitos desse ataque que vitimou o capitão Uanderson;, garantiu o delegado assistente da 22; Delegacia (Penha), Carlos Eduardo Rangel.
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A ação da polícia que prendeu o segundo suspeito de envolvimento na morte de Uanderson causou tumulto entre os moradores da favela ;Nova Tuffy;. Eles chegaram a tentar fechar a Avenida Itaoca em protesto, e foram dispersados com bombas de efeito moral. Uanderson integrava a Polícia Militar do Rio há 11 anos, e estava sem colete à prova de balas no momento do tiroteio. A morte se deu depois que o policial foi atingido com um tiro de fuzil no peito. Uanderson é o sétimo policial de UPPs morto em 2014, e o primeiro comandante de uma unidade do tipo a morrer em serviço. O corpo foi sepultado na tarde de ontem, no Jardim da Saudade, também na Zona Norte da cidade.
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