Jornal Correio Braziliense

Brasil

Protesto no Rio de Janeiro defende liberdade de manifestação

Com faixas e cartazes defendendo a liberdade de expressão, os manifestantes saíram da Igreja da Candelária, onde estavam concentrados, e ocuparam parcialmente a Avenida Rio Branco

Ativistas políticos participam, desde o início da noite desta quarta-feira (30/7), de uma passeata contra a repressão e a criminalização das manifestações políticas. Com faixas e cartazes defendendo a liberdade de expressão, os manifestantes saíram da Igreja da Candelária, onde estavam concentrados, e ocuparam parcialmente a Avenida Rio Branco, no centro da cidade, em direção à Cinelândia.



Participam da marcha representantes de movimentos sociais, estudantes, professores, petroleiros e trabalhadores da área de saúde. Funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que estão em greve, também fazem parte do ato.

O policiamento foi reforçado na região, mas os policiais militares (PMs) evitam circular entre os manifestantes, limitando-se a ficar em áreas próximas. O protesto é pacífico e muitos ativistas adotaram o bom humor para criticar a repressão aos movimentos sociais. Muitos usam máscaras do filósofo russo Mikhail Bakunin (1814-1876), principal nome do movimento anarquista, que teve seu nome incluído em inquérito da Polícia Civil que investiga as manifestações políticas no estado. Apesar do caráter pacifico do ato, PMs tomaram a iniciativa de revistar manifestantes, o que acaba gerando tensão.