Cabe ao Exército o acompanhamento de produtos controlados, incluindo explosivos, como a matéria-prima das fábricas. A seção de comunicação da 4; Região Militar do Exército informou que a empresa Fogos Globo, que tem mais de 40 anos de atuação no mercado, passou por inspeção em março deste ano. Na ocasião não foi encontrada qualquer irregularidade. Ainda de acordo com o órgão, caso a perícia da Polícia Civil e as investigações apontem falhas, como o mal acondicionamento de explosivos ou a superlotação dos produtos, a empresa sofrerá sanções previstas na legislação, como o descredenciamento para o exercício da atividade.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Fábricas de Fogo de Artifício de Santo Antônio do Monte, Lagoa da Prata e Itapecerica, Antônio Camargos dos Santos, pede que o caso seja investigado com muita atenção. ;Para causar uma explosão daquele tamanho, o barracão deveria estar com materiais acumulados;, diz. Já o secretário da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) responsável pelo interior de Minas Gerais, Gelson Alves, é mais enfático. Para ele, o problema é a negligência das autoridades. ;Todos os anos acontecem acidentes fatais. Em 2012, encaminhamos denúncias ao Ministério Público, e para nossa surpresa, há dois meses chegou um documento informando que o processo de investigação foi arquivado;, lamentou.
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