Jornal Correio Braziliense

Brasil

Terreirão do Samba lota e Sambódromo também começa a receber argentinos

De acordo com a Secretaria Estadual de Turismo, 100 mil argentinos estarão no estado



Segundo a brasileira Daniele Mendes, que trabalha no comércio da família desde cedo as vendas não vão tão bem: "Os chilenos compravam mais. Estamos vendendo muito menos agora, porque eles compram tudo lá fora ou trazem nos ônibus", diz ela, que elogia os turistas: "São muito educados e nos tratam muito bem. Entre eles, sempre tem briga, mas são ótimos com a gente".

Enquanto conversava com a Agência Brasil, Daniele atendeu a um argentino que sabia poucas palavras em português: Tem ovo? Surpresa, ela pergunta: Ovo? Tem, sim. Quer como? E o estrangeiro responde: Cru. Para eu mesmo cozinhar. Quanto custa? Pasma, ela confirma que tem, mas que não sabia quanto cobrar, porque nunca tinha vendido um. Depois de definir o valor em R$ 0,50, ela ouve um obrigado do argentino, que vai embora sem comprar nada. Está vendo?, pergunta ela, rindo.