A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (3/7) um fugitivo da Justiça argentina em Arujá, interior paulista. Salvador Siciliano morava há quatro anos no Brasil.Na década de 1970, ele foi integrante da Aliança Anticomunista Argentina ; Triple A ; uma organização de extrema direita paramilitar que praticou atentados à bomba, sequestros e assassinatos. As ações do grupo precederam o golpe de Estado que implantou a ditadura militar no país.
Ele era procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) pelos crimes de homicídio, privação ilegal da liberdade e lesões corporais. Siciliano ficará na Superintendência da PF em São Paulo à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o Projeto Desaparecidos, página mantida por organizações de direitos humanos da América Latina, a Triple A foi responsável por pelo menos 685 assassinatos entre 1973 e 1976. O grupo era organizado em células paramilitares e perseguia militantes de esquerda.
A Justiça argentina considerou os crimes cometidos pela organização como de lesa-humanidade, por isso, imprescritíveis.
Ele era procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) pelos crimes de homicídio, privação ilegal da liberdade e lesões corporais. Siciliano ficará na Superintendência da PF em São Paulo à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o Projeto Desaparecidos, página mantida por organizações de direitos humanos da América Latina, a Triple A foi responsável por pelo menos 685 assassinatos entre 1973 e 1976. O grupo era organizado em células paramilitares e perseguia militantes de esquerda.
A Justiça argentina considerou os crimes cometidos pela organização como de lesa-humanidade, por isso, imprescritíveis.