Durante o trajeto, a presença da Polícia Militar (PM) foi pequena. As equipes da Cavalaria e da Força Tática, no entanto, estavam dispostas em ruas próximas ao local do protesto. Houve depredação de pelo menos três agências bancárias e três concessionárias de veículos de luxo. Até as 18h30, não havia sido registrada ação policial. Logo após as 19h, a PM agiu com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, dispersando os manifestantes. Parte dos ativistas conseguiu impedir a depredação de outros bancos no caminho da passeata.
Na concessionária da rede Caltabiano, que vende carros da marca Mercedes Benz, a fachada foi toda destruída pela ação de parte dos manifestantes, que utilizou pedaços de madeira e pedras para quebrar os veículos. O material, com restos de uma obra feita no local, que estava em uma caçamba na calçada, foi usado para destruir os carros. O prejuízo é estimado em R$ 2 milhões. Outras duas lojas da mesma rede foram danificadas, mas apenas os vidros da fachada foram quebrados. De acordo com a empresa, o seguro já foi acionado.
A Agência Brasil entrou em contato com o comando da PM para repercutir a repressão os atos de vandalismo, mas até a publicação da matéria não obteve resposta.