Ao longo da rua e nos acessos à comunidade moradores com camisas verde-amarelas aproveitam televisões posicionadas nos bares para também torcer para o Brasil. Até um grupo de dez policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) aproveitam o telão para acompanhar a seleção.
A poucos metros dali, parecendo não se intimidar com a presença de policiais, um jovem impede que a reportagem da Agência Brasil fotografe um bar, onde um grupo de homens se reúne. ;A câmera tem que ficar virada para baixo;, ameaça o jovem.
O primeiro tempo da partida se encerra e os policiais, que acompanhavam o jogo, se retiram dali. Um menino cata tampinhas de garrafa do chão e pisa em um riacho de água suja que desce pelo meio-fio. ;Não pisa na água;, grita a mãe, para evitar que o menino pise no esgoto a céu aberto, que corre pela rua pintada com as cores nacionais e o mascote da Copa, Fuleco.