Profissionais da educação municipal de São Paulo, que estão em greve há 40 dias, permanecem acampados, desde sexta-feira (3/5), em frente à sede da prefeitura. Eles reivindicam valorização dos profissionais, melhor atenção à saúde dos trabalhadores, segurança nas escolas, redução do número de alunos por sala de aula e aumento salarial.
De acordo com Cláudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Municipal de São Paulo, as negociações foram insatisfatórias. Segundo ele, a prefeitura ofereceu uma remuneração de abono complementar de piso salarial. A proposta eleva em 15,38% o salário de 16 mil dos 94 mil profissionais do município. Os grevistas reivindicam que sejam acrescentados ao salário 30,76% ou que o abono seja transformado em incorporação a todos os salários. ;A prefeitura não deu resposta sobre a redução da quantidade de alunos por turma, a garantia de 15 minutos de intervalo para professores de educação infantil e ações efetivas na segurança;, reclamou Cláudio.
Já a assessoria de imprensa da prefeitura informou que foram aceitas as duas principais reivindicações da categoria. ;A administração municipal já concedeu um reajuste de 13,43% para todos os profissionais da educação neste ano, incluindo aposentados. Com isso, desde 2013, o reajuste salarial da categoria já soma 26%. A prefeitura apresentou um projeto de lei à Câmara Municipal que oferece um abono salarial para todos os funcionários do quadro dos profissionais de educação que não recebem o piso. O projeto foi aprovado pela Câmara na primeira votação e elevará para R$ 3 mil o salário dos professores com jornada de 40 horas semanais e para os professores de educação infantil;, diz a nota.
Os professores marcaram para amanhã (3/6) uma assembleia, às 15h, em frente à Câmara Municipal para decidir se continuam com a greve. De acordo com o sindicato, 70% profissionais permanecem parados em período de assembleia, percentual que cai para 40% fora desse período. Luana Nascimento Gomes trabalha como coordenadora educacional há três anos em uma escola de ensino fundamental na região do M;Boi Mirim, zona sul de São Paulo. Segundo ela, os 900 alunos com idade entre 6 e 14 anos, em dois turnos, enfrentam muitos problemas.
;As dificuldades aqui são enormes, porque a gente tem um prédio que, apesar de novo, foi mal construído. Nós tivemos problemas de vazamentos na escola, que foi inundada. Tem o problema de segurança, a escola fica no bairro São Luís, que tem uma violência muito grande. Tem vandalismo, vidros são quebrados, gente que entra na escola para usar drogas. A nossa maior preocupação é que eles entram na hora em que as crianças estão lá;, desabafou.
De acordo com Cláudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Municipal de São Paulo, as negociações foram insatisfatórias. Segundo ele, a prefeitura ofereceu uma remuneração de abono complementar de piso salarial. A proposta eleva em 15,38% o salário de 16 mil dos 94 mil profissionais do município. Os grevistas reivindicam que sejam acrescentados ao salário 30,76% ou que o abono seja transformado em incorporação a todos os salários. ;A prefeitura não deu resposta sobre a redução da quantidade de alunos por turma, a garantia de 15 minutos de intervalo para professores de educação infantil e ações efetivas na segurança;, reclamou Cláudio.
Já a assessoria de imprensa da prefeitura informou que foram aceitas as duas principais reivindicações da categoria. ;A administração municipal já concedeu um reajuste de 13,43% para todos os profissionais da educação neste ano, incluindo aposentados. Com isso, desde 2013, o reajuste salarial da categoria já soma 26%. A prefeitura apresentou um projeto de lei à Câmara Municipal que oferece um abono salarial para todos os funcionários do quadro dos profissionais de educação que não recebem o piso. O projeto foi aprovado pela Câmara na primeira votação e elevará para R$ 3 mil o salário dos professores com jornada de 40 horas semanais e para os professores de educação infantil;, diz a nota.
Os professores marcaram para amanhã (3/6) uma assembleia, às 15h, em frente à Câmara Municipal para decidir se continuam com a greve. De acordo com o sindicato, 70% profissionais permanecem parados em período de assembleia, percentual que cai para 40% fora desse período. Luana Nascimento Gomes trabalha como coordenadora educacional há três anos em uma escola de ensino fundamental na região do M;Boi Mirim, zona sul de São Paulo. Segundo ela, os 900 alunos com idade entre 6 e 14 anos, em dois turnos, enfrentam muitos problemas.
;As dificuldades aqui são enormes, porque a gente tem um prédio que, apesar de novo, foi mal construído. Nós tivemos problemas de vazamentos na escola, que foi inundada. Tem o problema de segurança, a escola fica no bairro São Luís, que tem uma violência muito grande. Tem vandalismo, vidros são quebrados, gente que entra na escola para usar drogas. A nossa maior preocupação é que eles entram na hora em que as crianças estão lá;, desabafou.