A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse hoje (1;/6) que o povo brasileiro vai receber, sem violência, o turista que virá ao país para a Copa do Mundo. Em discurso durante inauguração do corredor expresso de ônibus (BRT, do inglês Bus Rapid Transit) Transcarioca, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, Dilma disse que o visitante estrangeiro levará na mala, ao voltar para o país de origem, o afeto dos brasileiros.
;Na mala do turista não cabe o BRT, o aeroporto, o Maracanã, mas cabe o gesto de carinho, de afeto, do bem receber. Somos esse povo que receberá o turista, não com violência, mas com carinho, com muito carinho e respeito a todos aqueles que vierem nos visitar;, disse Dilma.
Segundo a presidenta, as obras que estão sendo inauguradas agora, como o BRT e as reformas de aeroportos, não são para a Copa do Mundo, mas para o próprio povo brasileiro. ;Diziam que a Copa do Muindo não tinha legado nenhum. Eu pessoalmente acho que nenhum legado é da Copa. Todos os legados são do povo brasileiro. Não estamos fazendo aeroportos para a Copa, mas para todos os brasileiros. Por acaso, eles serão usados na Copa.;
Antes do BRT, Dilma inaugurou as reformas do Terminal 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro ; Antônio Carlos Jobim/Galeão. Segundo ela, as obras praticamente dobram a capacidade de passageiros do aeroporto.
;Aeroporto era um transporte de elite, porque nós passamos de 33 milhões de passageiros/ano para 113 milhões de passageiros/ano no Brasil. Hoje, todos aqueles que querem viajar, podem. Muitas vezes são pessoas que jamais tiveram acesso a um aeroporto. Acusam a gente de ter transformado o aeroporto em uma grande rodoviária. Nós transformamos o aeroporto em uma grande rodoviária porque não tem mal nenhum em rodoviária. Agora, o aeroporto que estamos transformando é de qualidade, porque o povo brasileiro merece o que é de qualidade;, disse.
Durante a inauguração do BRT, manifestantes, que tinham entre eles professores da rede pública do Rio, fizeram um protesto na estação de trem que fica em frente à estação do corredor exclusivo de ônibus. Eles gritaram slogans em favor da educação pública e contra a Copa do Mundo.