Os professores das redes estadual e municipal de ensino do Rio de Janeiro decidiram nesta sexta-feira (30/5) continuar em greve. A categoria reclama da falta de negociações e pede audiências com o governador Luiz Fernando Pezão e com o prefeito Eduardo Paes. Os representantes do governo e da prefeitura e do Sindicato Estadual dos Profissionais em Educação no Rio têm nova audiência de conciliação terça-feira (3) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A paralisação começou dia 12.
Segundo o sindicato, cerca de 4 mil professores participaram da assembleia desta sexta-feira e saíram em passeata até a sede da prefeitura, para reivindicar a continuidade das negociações. Para a coordenadora-geral do sindicato, Marta Moraes, os profissionais de educação estão cobrando uma valorização justa para uma categoria que trabalha com a formação da sociedade. ;Sofremos com o desrespeito dos governantes e das secretarias, que simplesmente ignoram até a possibilidade de negociação. Até agora, não tivemos nenhuma proposta concreta e continuamos esperando o governador e o prefeito nos receberem;, disse Marta.
Ela informou que nada foi acertado durante uma audiência, quarta-feira (28), entre os representantes da categoria e a secretária municipal de Educação, Helena Bomeny. Os profissionais das duas redes de ensino reivindicam reajuste salarial de 20%, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais e um terço da carga horária para o planejamento de aula.
Segundo o sindicato, cerca de 4 mil professores participaram da assembleia desta sexta-feira e saíram em passeata até a sede da prefeitura, para reivindicar a continuidade das negociações. Para a coordenadora-geral do sindicato, Marta Moraes, os profissionais de educação estão cobrando uma valorização justa para uma categoria que trabalha com a formação da sociedade. ;Sofremos com o desrespeito dos governantes e das secretarias, que simplesmente ignoram até a possibilidade de negociação. Até agora, não tivemos nenhuma proposta concreta e continuamos esperando o governador e o prefeito nos receberem;, disse Marta.
Ela informou que nada foi acertado durante uma audiência, quarta-feira (28), entre os representantes da categoria e a secretária municipal de Educação, Helena Bomeny. Os profissionais das duas redes de ensino reivindicam reajuste salarial de 20%, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais e um terço da carga horária para o planejamento de aula.
Na quarta-feira, a presidenta do Tribunal de Justiça do estado, Leila Mariano, decretou a ilegalidade da greve na rede estadual de ensino, autorizando o governo a cortar o ponto dos professores, e estipulou multa diária de R$ 300 mil, caso a paralisação continue. Na audiência de conciliação de terça-feira, os professores esperam que a decisão da desembargadora seja revista.
A Secretaria Estadual de Educação informou, em nota, que apenas 194 dos 75 mil professores faltaram hoje ao trabalho e que, desde quarta-feira, está cortando o ponto dos faltosos. Procurada pela Agência Brasil, até o fechamento desta matéria, a Secretaria Municipal de Educação não tinha se pronunciado.
A Secretaria Estadual de Educação informou, em nota, que apenas 194 dos 75 mil professores faltaram hoje ao trabalho e que, desde quarta-feira, está cortando o ponto dos faltosos. Procurada pela Agência Brasil, até o fechamento desta matéria, a Secretaria Municipal de Educação não tinha se pronunciado.