Jornal Correio Braziliense

Brasil

Relembre as propagandas mais polêmicas suspensas pelo Conar

Empresas de publicidade também podem denunciar as concorrentes ao Conselho de Ética

As recentes polêmicas envolvendo as decisões do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), causaram alvoroço nas redes sociais. Duas propagandas de alto apelo popular foram alvos de denuncias de consumidores que se sentiram enganados ou ofendidos com o conteúdo. O cantor compadre Washington, por exemplo, foi alvo de críticas por chamar uma mulher de . Já no setor de bebidas, o alvo foi a Brahma. A denúncia é de que a cevada não teria sido plantada na Granja Comary, centro de treinamento da seleção Brasileira de Futebol, em Teresópolis, Rio de Janeiro.


[SAIBAMAIS]No primeiro caso, o Conselho de Ética do Conar pediu a suspensão do filme para fins comerciais. Ao Correio o Bom Negócio informou que aguardará a notificação do órgão para tomar as devidas providências. O caso da Brahma será analisado no dia 5 de junho. Essa não é a primeira vez que as decisões do conselho entram em debate. Relembre alguns casos.

O comercial da Bombril recebeu ao menos 300 reclamações de mulheres que se sentiram incomodadas com a campanha que custou R$ 40 milhões. No filme a marca fala sobre a a aproximação as consumidoras mais jovens dos produtos de limpeza.

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O gato preto que apareceu na propaganda da Volkswagen como sinal de má sorte recebeu mais de mil reclamações e teve de ser suspenso.

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Por unanimidade, a propaganda ;Duas gostosas e um sortudo;, do desodorante Axe, foi vetada pela comissão, que questionou seu apelo excessivo à sexualidade.

A campanha ;Devassa Bem Loura; com a participação de Paris Hilton foi considerada apelativa e de incentivo ao consumo de bebida alcoólica e ao apelo sexual.

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Sobre o Conselho de Ética
No total o Conar conta com 180 conselheiros voluntários espalhados no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife e Porto Alegre. As audiências são realizadas mensalmente de acordo com as denúncias recebidas por e-mail ao cartas. Empresas de publicidade também podem apresentar reclamações sobre concorrentes, no entanto, a suspensão só é feita após o voto dos integrantes do conselho, que têm em média de 40 a 50 anos e não são necessariamente publicitários. Alguns são jornalistas, médicos, professores e até mesmo consumidores.