Moradores de três capitais brasileiras e de 10 cidades da Grande São Paulo enfrentaram ontem mais um dia de paralisação de motoristas e cobradores de ônibus. Além de Cuiabá e São Luís, profissionais da categoria decidiram cruzar os braços em Teresina, onde 200 mil passageiros precisaram encontrar outra forma de se locomover. Depois de uma terça e quarta-feira de caos, a capital paulista continua sem acordo entre sindicalistas e empresários para o fim definitivo da greve. A sexta-feira registrou o maior engarrafamento da história da cidade, com 338km de lentidão, às 18h30, superando o recorde anterior, de 309km, em 14 de novembro passado.
[SAIBAMAIS]Além dos rodoviários, outras categorias, como professores em São Paulo e servidores municipais em Belo Horizonte, protestaram. A 19 dias da Copa do Mundo, o governo federal acompanha com preocupação os movimentos pelo país, mas tem minimizado o tamanho das passeatas na medida em que o evento esportivo se aproxima. ;Não cremos que as manifestações tenham a mesma envergadura (das de junho) e, se tiver, estaremos muito mais preparados;, comentou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ontem, o ministro da Defesa, Celso Amorim, informou que 57 mil militares das Forças Armadas, além de 100 mil policiais, farão a segurança do Mundial.
Cerca de 240 mil passageiros foram prejudicados na véspera do fim de semana pela greve de motoristas de ônibus de duas empresas na Grande São Paulo ; a Viação Osasco e a MobiBrasil. Segundo a Companhia Municipal de Transportes de Osasco, dos 198 ônibus da Viação Osasco, apenas 16 circularam. Até o fechamento desta edição, não havia acordo para o fim da greve de funcionários da empresa. Já motoristas da MobiBrasil decidiram pelo fim do movimento na tarde de ontem. A greve na empresa afetava 90 mil passageiros.
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