Munidos de violinos, violas clássicas, violoncelos e instrumentos de percussão, cerca de 80 crianças, adolescentes e jovens da Cidade Estrutural, no Distrito Federal, ocuparam a Câmara dos Deputados para lançar uma campanha de doação de agasalhos. O flash mob (intervenção urbana instantânea que reúne pessoas em um lugar para uma perfórmance) foi realizado em parceria com o Comitê CD-Cidadania, formado por funcionários da Câmara dos Deputados, que desenvolve ações de caridade e apoio a instituições que trabalham com crianças, idosos e dependentes químicos.
;A gente resolveu chamar eles aqui para fazer o lançamento da campanha do agasalho. Como o período de frio está chegando, queremos sensibilizar as pessoas para a doação de roupas de frio, calçados, cobertores e outros materiais. Eles serão distribuídos para as entidades que nós acompanhamos;, disse o presidente do comitê, Eduardo Aquino, destacando que as roupas, agasalhos, calçados e cobertores podem ser entregues nas entradas da Câmara dos Deputados.
Durante a intervenção, as crianças e adolescentes tocaram em diferentes espaços da Câmara músicas clássicas e populares, numa formação de orquestra e coro. Elas fazem parte do Instituto Reciclando Sons, instituição que há quase 13 anos utiliza a música como ferramenta para educação, inclusão social e geração de renda em comunidades consideradas em estado de vulnerabilidade social. O Instituto recebe apoio do CD-Cidadania. As crianças e adolescentes que integram o projeto, em sua maioria são moradores da Cidade Estrutural, uma das regiões administrativas do Distrito Federal, que possui condições precárias de saneamento básico, educação, saúde, segurança e infraestrutura.
;É muito interessante ver estes jovens. Eles mostram que muitas vezes é só dar a oportunidade para terem acesso à cultura. As instituições públicas deveriam se ocupar mais deles, pois muitas vezes acabam entrando no crime quando poderiam ter um outro caminho como a arte e a cultura;, comentou o assessor da Câmara, José Vicente, um dos muitos funcionários da Casa que acompanharam a apresentação. Vicente disse ainda que ações como essa incentivam as pessoas a ser mais solidárias: "Elas criam um sentimento de comunidade. Acho que precisamos mais disso".
Segundo a fundadora do Reciclando Sons, Rejane Pacheco, a apresentação é uma das oportunidades que as crianças têm de mostrar o resultado do seu aprendizado. ;É importante este tipo de espaço. É um momento em que estas crianças, que vivem na periferia, podem mostrar o que sabem, no centro da cidade;, disse. ;Esse trabalho começou justamente com o sonho de levar um pouco da música clássica para as crianças das comunidades da periferia;, ressaltou Rejane, que é formada em música. Segundo ela, o projeto atende a 300 crianças e adolescentes da Cidade Estrutural, de Taguatinga e de Águas Lindas (GO).
É o caso de Vinicius Costa, o estudante do 5; ano do ensino fundamental e morador da Estrutural, participa há dois anos das atividades do projeto, no qual está aprendendo a tocar violino. ;Eu cheguei aqui com 8 anos, uma amiga da minha mãe que disse para ela me levar lá. Gostei muito e fiquei;, disse, enquanto segurava o seu instrumento. ;Me sinto orgulhoso quando toco para as pessoas;, completou. A estudante, Zaine de Oliveira Militão, 17 anos, está empolgada com o projeto e manifesta vontade de continuar com a música. ;Eu acho ótimo. Comecei estudando canto e hoje toco viola clássica. É um ótima oportunidade de instrução e eu quero continuar o tempo que puder e - quem sabe! - chegar a um conservatório de música;, revelou.
;A gente resolveu chamar eles aqui para fazer o lançamento da campanha do agasalho. Como o período de frio está chegando, queremos sensibilizar as pessoas para a doação de roupas de frio, calçados, cobertores e outros materiais. Eles serão distribuídos para as entidades que nós acompanhamos;, disse o presidente do comitê, Eduardo Aquino, destacando que as roupas, agasalhos, calçados e cobertores podem ser entregues nas entradas da Câmara dos Deputados.
Durante a intervenção, as crianças e adolescentes tocaram em diferentes espaços da Câmara músicas clássicas e populares, numa formação de orquestra e coro. Elas fazem parte do Instituto Reciclando Sons, instituição que há quase 13 anos utiliza a música como ferramenta para educação, inclusão social e geração de renda em comunidades consideradas em estado de vulnerabilidade social. O Instituto recebe apoio do CD-Cidadania. As crianças e adolescentes que integram o projeto, em sua maioria são moradores da Cidade Estrutural, uma das regiões administrativas do Distrito Federal, que possui condições precárias de saneamento básico, educação, saúde, segurança e infraestrutura.
;É muito interessante ver estes jovens. Eles mostram que muitas vezes é só dar a oportunidade para terem acesso à cultura. As instituições públicas deveriam se ocupar mais deles, pois muitas vezes acabam entrando no crime quando poderiam ter um outro caminho como a arte e a cultura;, comentou o assessor da Câmara, José Vicente, um dos muitos funcionários da Casa que acompanharam a apresentação. Vicente disse ainda que ações como essa incentivam as pessoas a ser mais solidárias: "Elas criam um sentimento de comunidade. Acho que precisamos mais disso".
Segundo a fundadora do Reciclando Sons, Rejane Pacheco, a apresentação é uma das oportunidades que as crianças têm de mostrar o resultado do seu aprendizado. ;É importante este tipo de espaço. É um momento em que estas crianças, que vivem na periferia, podem mostrar o que sabem, no centro da cidade;, disse. ;Esse trabalho começou justamente com o sonho de levar um pouco da música clássica para as crianças das comunidades da periferia;, ressaltou Rejane, que é formada em música. Segundo ela, o projeto atende a 300 crianças e adolescentes da Cidade Estrutural, de Taguatinga e de Águas Lindas (GO).
É o caso de Vinicius Costa, o estudante do 5; ano do ensino fundamental e morador da Estrutural, participa há dois anos das atividades do projeto, no qual está aprendendo a tocar violino. ;Eu cheguei aqui com 8 anos, uma amiga da minha mãe que disse para ela me levar lá. Gostei muito e fiquei;, disse, enquanto segurava o seu instrumento. ;Me sinto orgulhoso quando toco para as pessoas;, completou. A estudante, Zaine de Oliveira Militão, 17 anos, está empolgada com o projeto e manifesta vontade de continuar com a música. ;Eu acho ótimo. Comecei estudando canto e hoje toco viola clássica. É um ótima oportunidade de instrução e eu quero continuar o tempo que puder e - quem sabe! - chegar a um conservatório de música;, revelou.