Já a diretora da Associação dos Servidores da Funarte, Paula Nogueira, criticou que a cultura não é tratada como serviço essencial. "As instituições culturais estão caindo aos pedaços. Há algum tempo a gente vem buscando uma integração com as essas áreas, para mostrar que a cultura é um serviço básico", disse. Os professores e servidores da educação estadual e municipal estão em greve, assim como parte dos servidores do Instituto Nacional do Câncer e do Ministério da Cultura, além dos vigilantes. Hoje, também fizeram paralisações os policiais civis e os professores universitários.
Cerca de 60 policiais militares do Batalhão de Grandes Eventos e do 5; Batalhão acompanharam a manifestação, fazendo uma fila ao longo do meio-fio das avenidas, enquanto os servidores e militantes de movimentos sociais e partidos ocupavam a rua. O trânsito nas avenidas por onde passou o protesto, que já é complicado normalmente nesse horário e ficou ainda lento com as intervenções do Projeto Porto Maravilha, ficou muito complicado. Motoristas que passavam pela Rua Primeiro de Março foram desviados para a Rua da Assembleia, com menor capacidade de escoamento. Ao chegar à Candelária, a passeata interditou simultaneamente a Avenida Rio Branco e a Presidente Vargas, as duas mais importantes do centro.