A concessionária das barcas CCR informou que até as 10h houve aumento de 160% no fluxo de passageiros no trajeto Praça XV ; Cocotá, Ilha do Governador, em relação à média (cerca de 3,7 mil usuários).
Na Baixada, dos 3 mil ônibus que circularam hoje, 12 foram alvo de vandalismo, como retrovisores quebrados, parabrisas e vidros, de acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). A paralisação ocorreu apenas pela manhã e, a partir das 10h, 80% da frota de ônibus municipais e intermunicipais já operavam, segundo o sindicato dos rodoviários Transônibus, que representa 36 empresas de ônibus de seis municípios da Baixada; Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Japeri e Queimados.
O Transônibus declarou que não reconhece a legitimidade da paralisação, que assim como no Rio de Janeiro foi organizado por um grupo dissidente que não concorda com os acordos salariais feitos entre os sindicatos dos rodoviários e as empresas de ônibus. Até o fechamento da matéria, a Agência Brasil não conseguiu contatar o grupo dissidente que liderou a paralisação na região.