Mais três pessoas morreram na capital paulista em decorrência da dengue, informou a Secretaria Municipal de Saúde. As vítimas foram um homem de 68 anos e duas mulheres, de 34 anos e 69 anos, respectivamente. As pessoas moravam nas regiões do Tremembé (zona norte) e do Jaguaré (zona oeste). Com isso, a cidade totaliza quatro mortes por dengue desde o início deste ano.
[SAIBAMAIS]A prefeitura informou que mais de 443 mil imóveis foram visitados pelas equipes de saúde e 28 mil foram nebulizados. No início do mês, a prefeitura de SP fez uma ação conjunta com a de Osasco para ações de nebulização, orientação à população e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
A situação em no estado de São Paulo é pior na cidade que Campinas, que enfrenta epidemia da doença. O município, que fica no interior, teve 21.967 casos de dengue desde o começo deste ano, informou a Secretaria Municipal de Saúde. O município já registrou uma morte por dengue, de uma mulher de 69 anos, e quatro mortes estão sendo investigadas.
Em razão do grande número de doentes, a cidade deixou de realizar os exames de sorologia. Assim, pacientes que chegam à rede de saúde em Campinas com os sintomas da doença recebem tratamento imediatamente. Entre os pacientes que estão sendo tratados, 864 apresentaram sintomas preocupantes, como desmaio e tontura, e oito estão em estado grave.
A prefeitura informou que fez dez mutirões de limpeza na cidade, incluindo o trecho desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Foram removidos 95 mil toneladas de lixo e entulhos, potenciais criadouros de dengue. Também foram limpos e desassoreados sete córregos.
Com apoio da Superintendência Estadual de Controle de Endemias (Sucen), foram nebulizadas 28 mil residências neste ano, com previsão de atingir 40 mil até o final deste mês. Outras ações como colocação de telas em caixas d;água, entrada em imóveis por meio de autorização judicial e Operação Cata Treco também estão sendo desenvolvidas.