Jornal Correio Braziliense

Brasil

Setor de saúde está bem preparado para a Copa do Mundo, diz secretário

Para Jarbas Barbosa, os cerca de 600 mil turistas esperados para o evento devem sair satisfeitos



;Temos que levar em conta que o Brasil já recebe, todos os anos, centenas de milhares de turistas. Não é uma situação inusitada, onde o Brasil precisa criar algo artificial. O que estamos procurando é consolidar as estruturas já existentes, ter uma melhor integração entre essas estruturas, de maneira que, não só para a Copa do Mundo mas para todos os eventos de massa, o Brasil esteja melhor preparado;, explicou Jarbas.

Dados do ministério mostram que uma minoria de torcedores necessita de algum tipo de atendimento de maior porte durante a Copa ; apenas1% dos casos exige remoção para hospitais e outras unidades de saúde, enquanto 99% das pessoas são atendidas no próprio estádio. O secretário lembrou ainda que, dentro dos estádios e nas redondezas (raio de 2 km), o responsável pelo atendimento dos torcedores é a própria Fifa.

;De toda maneira, temos toda uma preparação para a assistência, caso se precise, como em um acidente com múltiplas vítimas. Tudo está preparado para que a rede Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], UPAs [unidades de pronto atendimento], hospitais de referência públicos e privados sejam imediatamente acionados. E, se necessário, até a Força Nacional do SUS [Sistema Único de Saúde]. Temos 30 equipes nas 12 cidades-sede capazes de complementar se o município e o estado acharem necessário;, destacou.

Jarbas voltou a descartar a possibilidade de surtos de dengue durante o campeonato, uma vez que a maior parte de casos da doença é registrada no período de janeiro a maio e não em junho ou julho. A pasta considera apenas a incidência de surtos de pequena gravidade, com de doenças transmitidas por alimento.

;Vamos aproveitar também para fazer algumas ações de prevenção, já que a maioria dos 600 mil turistas esperados são homens, jovens e solteiros. Vai haver todo um esforço de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e da aids, com distribuição de preservativos e oferta de testes rápidos nas cercanias dos estádios com equipes móveis;, concluiu.