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Mãe de dançarino diz que ele foi torturado e morto por policiais no Rio

Ela ainda contou ainda que policiais militares tentaram modificar a cena do crime antes da chegada da perícia da Polícia Civil no final da manhã



O comandante das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), coronel Frederico Caldas, disse que houve um tiroteio na comunidade por volta das 22h, mas não foi registrada nenhuma vítima. A Polícia Militar, segundo Caldas, só tomou conhecimento oficialmente de que havia um corpo na creche por volta das 10h do dia seguinte.

Segundo Caldas, não há como os policiais militares terem mexido no corpo, porque eles entraram na creche junto com policiais civis, que estavam na comunidade para fazer uma perícia do tiroteio ocorrido no dia anterior.

;Segundo o relato dos policiais, não houve qualquer abordagem ou perseguição no local da troca de tiros. O relato dos policiais é que quando eles chegaram para checar a denúncia, houve uma troca de tiros muito intensa e eles decidiram recuar. Eles sequer conseguiram chegar até o local onde havia a indicação de marginais;, explicou o coronel.

O comandante das UPPs disse que, além da investigação da Polícia Civil, a Polícia Militar abriu um processo apuratório para entender o que ocorreu no dia do tiroteio. Pelo menos oito policiais da UPP do Pavão-Pavãozinho que participaram do tiroteio serão ouvidos tanto pela Polícia Civil quanto pela Polícia Militar.