Jornal Correio Braziliense

Brasil

Após morte de jovem, moradores do Pavão-Pavãozinho, no Rio, fazem protesto

O corpo foi encontrado dentro de uma escola municipal da comunidade


Moradores do Pavão-Pavãozinho fazem um protesto na noite desta terça-feira (22/4) em Copacabana - zona sul do Rio de Janeiro -, após a morte do dançarino Douglas Rafael Da Silva Pereira, 25 anos, conhecido como DG. Segundo a ONG Justiça Global e a Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, denúncias de moradores da comunidade acusam os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da região. Douglas fazia parte do balé do programa Esquenta, da Rede Globo.

Os manifestantes atearam fogo a objetos, fazendo barricadas em alguns pontos das vias. A Avenida Nossa Senhora de Copacabana e as ruas Barata Ribeiro e Pompeu Loureiro, em Copacabana, estão interditadas na altura da comunidade do Pavão-Pavãozinho. A estação do metrô na Rua Sá Ferreira, nas proximidades da favela, foi fechada.


O Comando de Polícia Pacificadora (CPP), informou que o corpo de um jovem foi encontrado dentro de uma escola municipal da comunidade. Até o momento, a polícia não confirmou o nome da pessoa encontrada morta. No entanto, a ex-mulher do dançarino, Larissa de Lima Ignato, foi até o Instituto Médico-Legal (IML) para fazer o reconhecimento do corpo. A assessoria de imprensa da emissora confirmou que o dançarino e morador da comunidade morreu.

A assessoria de imprensa do Comando de Polícia Pacificadora informou que a polícia foi chamada por moradores para retirar um corpo encontrado dentro da escola, que não tinha sinais de bala.

(Com informações da Agência Brasil)