Jornal Correio Braziliense

Brasil

Escolas de São Paulo ganham núcleos para ações de direitos humenos

A prefeitura de São Paulo pretende reforçar o programa educacional da rede de ensino municipal com um conjunto de atividades culturais interdisciplinares

Com o repasse de R$ 400 mil reais vindos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a prefeitura de São Paulo pretende reforçar o programa educacional da rede de ensino municipal com um conjunto de atividades culturais interdisciplinares que já começam a ganhar forma em quatro endereços de bairros carentes, localizados em áreas de maior vulnerabilidade social.

Segundo a prefeitura, serão criados nas escolas polos permanentes de trabalho em cidadania e educação com a temática dos direitos humanos. As ações vão ocorrer nos centros de Educação em Direitos Humanos instalados nos centros de Educação Unificada (CEUs) Casa Blanca, em Campo Limpo, zona sul; Jardim Paulistano, em Vila Brasilândia, na zona norte; Pera Marmelo, em Pirituba, zona noroeste; e São Rafael, na zona leste.

O projeto foi lançado oficialmente nesta quarta-feira (9/4), na sede da prefeitura, em cerimônia que teve a presença, entre outros, da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, e dos secretários municipais de Direitos Humanos, Rogério Sotilli, e de Educação, César Callegari.



Na opinião da ministra Ideli Salvatti, esses polos ;podem ser embriões de centros de referência com foco na cultura dos direitos humanos, para se criar um ambiente onde não seja mais permitido nem aceito a violência, discriminação e exclusão social;.

O secretário Rogério Sotilli explicou que o objetivo da iniciativa é estimular a integração da comunidade com os estudantes e professores. Ele informou que os professores serão treinados para ajudar nas ações de valorização dos direitos humanos e combate à discriminação racial, sexual e outros tipos de violência contra a cidadania.

Para esse trabalho, apontou ele, um dos critérios foi escolher ;territórios mais vulneráveis, onde a questão da violência contra a juventude tem de ser tratada;.

O secretário Callegari informou que, embora as atividades estejam programadas para serem desenvolvidas a partir do segundo semestre, alguns CEUs já estão preparados para trabalhos artísticos, inclusive peças teatrais. As ações interdisciplinares, esclareceu, ajudam os jovens a serem ;pessoas mais solidárias, perseverantes e a construir o conhecimento coletivamente;.