Jornal Correio Braziliense

Brasil

Governo do Rio Grande do Sul garante segurança de vacina contra o HPV

A Secretaria de Saúde registrou pelo menos seis casos de reação à vacina contra o papiloma vírus humano

Após registrar pelo menos seis casos de reação à vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que a imunização é segura e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

;A vacina introduzida no calendário brasileiro este ano é também utilizada como estratégia de saúde pública em outros 51 países que já aplicaram cerca de 175 milhões de doses desde o ano de 2006, sem registros de eventos que pudessem pôr em dúvida a segurança da vacina;, destacou o órgão, por meio de nota.

Dados do governo do estado indicam que, até o momento, mais de 116 mil meninas, com idade entre 11 e 13 anos, receberam a dose. O número representa 45% do total da população prevista no Rio Grande do Sul - 258 mil meninas.



;A maioria dos eventos associados à vacina é classificado como leve ; reações como dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada;, informou a secretaria.

Cinco casos de reação à dose foram registrados em Porto Alegre. Três meninas, de 13 anos, apresentaram mal-estar, dores musculares, dor de cabeça e náusea foram atendidas por um médico, sem necessidade de hospitalização. Todas receberam a vacina na segunda-feira (24). O sexto caso, foi uma menina de 11 anos que vive em Veranópolis e, após ser vacinada, teve uma crise convulsiva. Ela foi atendida, passa bem e está sob acompanhamento neurológico.

As seis meninas que apresentaram reação, de acordo com o governo do estado, foram vacinadas com doses do mesmo lote, composto por um total de 89 mil doses, que teve seu uso suspenso como medida de precaução.

;Os eventos relacionados às reações adversas atípicas estão sendo investigados pelo Programa Estadual de Imunizações junto às equipes que atenderam as crianças. A vacinação não foi prejudicada e continua disponível em todo o estado conforme o calendário pré-definido.; Os casos estão sendo acompanhados pelo Ministério da Saúde.