As buscas por um avião bimotor que desapareceu na tarde dessa terça-feira (18/3), no sudoeste do Pará, foram retomadas na manhã desta quarta-feira (19/3). A aeronave, de prefixo PR-LMN, transportava uma equipe de profissionais da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde, para uma aldeia indígena quando desapareceu. Um helicóptero H-60 Black Hawk e um Amazonas, especializado em missões de busca e salvamento, deslocado de Campo Grande (MS), fazem as buscas com apoio de 20 militares da Força Aérea Brasileira (FAB).
Por conta do mau tempo, as buscas estão sendo prejudicadas, o que dificulta o uso do aeroporto local. De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que investiga o caso, a aeronave desapareceu a, aproximadamente, 29km a nordeste do seu destino. A coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena Rio Tapajós foi quem acionou as equipes de buscas que, desde a tarde de ontem, sobrevoam a região. Equipes também realizam buscas terrestres.
Segundo o Ministério da Saúde, a aeronave, pertencente à empresa Jotan Taxi Aéreo, decolou do aeroporto de Itaituba, no Pará, às 11h42 de ontem, em direção ao município de Jacareacanga. O avião desapareceu por volta das 12h30, depois de o piloto ter feito o último contato pelo rádio. Cinco pessoas estavam a bordo: as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa; o motorista Ari Lima; e o piloto Luiz Feltrin. Os profissionais substituiriam as equipes que já prestavam atendimento nas aldeias da etnia Munduruku.
Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), afirmou que, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a situação da aeronave está regular. ;A Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estão em dia;, diz o texto.