O Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro determinou hoje (18/3) que os autos da prisão em flagrante, por cinco dias, dos subtenentes da Polícia Militar (PM) Rodney Miguel Archanjo e Adir Serrano Machado e do sargento Alex Sandro da Silva Alves fossem remetidos à Auditoria da Justiça Militar.
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Os três são acusados de negligência na prestação de socorro à auxiliar de serviços Cláudia Ferreira da Silva, após ser baleada no Morro da Congonha, em Madureira, na zona norte do Rio, durante operação da PM no último sábado (15), que acabou arrastada depois de cair do porta-mala do carro dos policiais. A decisão judicial diz que não há ;razão para se cogitar de relaxamento da prisão em comento;.
[SAIBAMAIS]Eles foram indiciados por infringirem o Artigo 324 do Código Penal Militar, ao deixarem, no exercício da função, de observar lei, regulamento ou instrução, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar.
Mais cedo, o governador do Rio, Sérgio Cabral, declarou que a atitude dos policiais contraria os princípios básicos que devem nortear o comportamento da polícia e, por isso mesmo, eles não ficarão impunes.
A presidenta Dilma Rousseff prestou solidariedade aos parentes de Cláudia nesta manhã.