Jornal Correio Braziliense

Brasil

Nível do Rio Madeira, em Rondônia, continua subindo

A Defesa Civil já está preparada caso seja preciso remover mais famílias de suas casas.



Ele explica que as equipes de socorro e assistência estão em trabalho constante, coordenando os abrigos, a distribuições de alimentos e verificando a situação e a segurança das casas alagadas. ;Eles [os desabrigados] também querem saber como estão suas casas, suas propriedades, mas temos que manter uma disciplina dentro do abrigo e cada vez mais melhorar a assistência para que as famílias não saiam da rotina;, disse o coronel.

O Navio de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz, da Marinha do Brasil, está ancorado em Porto Velho para dar suporte aos atendimentos médicos e odontológicos e para a aplicação de vacinas. São três médicos, três dentistas, um farmacêutico e seis enfermeiros a bordo, além de uma tripulação formada por oito oficiais e 43 praças que estão recebendo os casos encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde.

O governo do Acre também trabalha para que o estado não sofra com o desabastecimento. Na BR-364, que liga Rondônia ao Acre, veículos grandes ainda conseguem trafegar. A rodovia está sendo monitorada constantemente pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e chegou a ser interditada na última quinta-feira (27).

Segundo o coronel Farias, está sendo feita uma operação para que a balsa chegue mais perto das áreas não alagadas. Quatro caminhões do Exército, com a suspensão mais elevada, também fazem o transporte de produtos para o Acre.

Segundo o governo do estado, o Rio Acre está em vazante, mas nenhuma operação de retorno das famílias às suas casas está prevista no momento. Atualmente, o Parque de Exposições de Rio Branco (AC) abriga 1.290 pessoas.