Jornal Correio Braziliense

Brasil

FenaSaúde garante atendimento a usuários de planos de saúde suspensos

A FenaSaúde assegura defender %u201Ccritérios de avaliação transparentes e a adoção de metodologias precisas de monitoramento do atendimento

O atendimento aos beneficiários das operadoras de planos de saúde, que tiveram a comercialização suspensa nesta terça-feira (18/2) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está garantido, transmitiu em nota oficial a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). A entidade representa 31 operadoras de planos de saúde de 17 grupos empresariais.

A FenaSaúde assegura defender ;critérios de avaliação transparentes e a adoção de metodologias precisas de monitoramento do atendimento, que espelhem a realidade de cada operadora avaliada, reduzindo as incertezas no processo de apuração das reclamações dos beneficiários de planos de saúde;.

Leia mais notícias em Brasil

Os trabalhos do grupo técnico criado pela ANS para debater os critérios de monitoramento do atendimento estão em curso. A FenaSaúde espera que a atividade ;gere resultados em favor dos beneficiários dos planos de saúde e da sustentabilidade do mercado;.

[SAIBAMAIS]A entidade criticou, entretanto, a determinação de prazos de atendimento estabelecidos pela ANS, que considera ;uma das mais restritivas do mundo;. Segundo a federação, estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que em países desenvolvidos, como Canadá, Austrália, Suécia e França, metade da população aguarda em média mais de quatro semanas por uma consulta com especialista, e 20% esperam mais de quatro meses para fazer uma cirurgia.

Em contrapartida, no Brasil, o prazo para atendimento ao beneficiário na saúde privada é de sete dias para consultas e 21 dias para cirurgias eletivas. A FenaSaúde afiança que apesar da diferença de prazos, as operadoras de planos de saúde filiadas à entidade ;empenham esforços contínuos para atender às regulamentações dentro dos prazos estabelecidos, mesmo diante da falta de infraestrutura médica do país;.