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Instituições apresentam proposta para alunos da Gama Filho e UniverCidade

As instituições devem contemplar todos os agrupamentos de cursos definidos nos editais, que definem os termos para a transferência assistida

O Ministério da Educação (MEC) informou que seis instituições de educação superior do Rio de Janeiro apresentaram propostas para receber alunos da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), que foram descredenciadas.

As instituições interessadas na transferência assistida dos estudantes são: Faculdade de Medicina de Campos (FMC), Faculdade de Tecnologia Senac Rio (Fatec), Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy (Unigranri), Universidade Estácio de Sá (Unesa), Universidade Veiga de Almeida (UVA) e o Centro de Ensino Superior de Valença. As instituições devem contemplar todos os agrupamentos de cursos definidos nos editais, que definem os termos para a transferência assistida.

De acordo com o MEC, a Secretaria de Educação Superior já está verificando o cumprimento dos itens relativos à habilitação das instituições. Os resultados deverão ser publicados no Diário Oficial da União até o dia 10 de março e, para o curso de medicina da Gama Filho, até 14 de março.


No dia 13 de janeiro deste ano, o MEC anunciou o descredenciamento da Gama Filho e da UniverCidade. Segundo a pasta, os motivos foram a baixa qualidade acadêmica, o grave comprometimento da situação econômico-financeira da mantenedora e a falta de um plano viável para superar o problema, além da crescente precarização da oferta da educação superior.

[SAIBAMAIS]Os problemas que envolveram a Gama Filho e a UniverCidade começaram em 2012, quando o MEC instaurou um processo de supervisão a partir de denúncias de irregularidades, deficiências acadêmicas e insuficiência financeira relacionadas ao início da gestão do grupo Galileo.

No início de 2013, com o processo em curso e o surgimento de novos controladores do grupo Galileo, a crise nas instituições se agravou com a deflagração de greve de professores, de funcionários e de estudantes por falta de pagamento dos salários e precarização das condições de oferta em ambas instituições.